Em Tupanciretã, já passa de 350 o número de casas danificadas pelo temporal do último final de semana. No interior do município, cinco escolas tiveram as aulas suspensas. Na Escola Municipal Félix da Cunha, parte da cobertura do telhado ficou comprometida, e os 86 alunos estão sem aula até que o problema seja resolvido. Na área urbana, a Escola Municipal Frei Galvão suspendeu as aulas até quarta-feira para que as árvores que tombaram no pátio pudessem ser retiradas.
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Prefeitura e Defesa Civil trabalham na tarde desta segunda-feira no levantamento dos estragos na cidade. As árvores da Praça Coronel Lima, que foram arrancadas por conta da força do vento, estão sendo recolocadas pela prefeitura, que faz o trabalho de reconstrução no Centro da cidade.
Entre os locais atingidos, estão o posto da Brigada Militar, o galpão do sindicato rural, Sede Campeira do CTG Tapera Velha. Além disso, dezenas de postes de energia e de árvores caíram. Segundo a prefeitura, 25% do município ainda está sem luz.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Gustavo Simões Lírio, o vento forte da madrugada de domingo durou cerca de 40 minutos e a rajada mais forte chegou a 100km/h. O prefeito Carlos Augusto Brum de Souza estima que até o número de residências danificadas possa chegar a 500, já que só no interior do município, 726 famílias de assentamentos ainda aguardam a visita dos agentes do cadastramento.
Em Rosário do Sul, 5 mil casas foram danificadas pelo temporal
Passados quatro dias do temporal que atingiu Rosário do Sul, a cidade começa a se restabelecer. Em reunião realizada na manhã de segunda-feira, a Defesa Civil divulgou que cerca de 5 mil residências teriam sido atingidas pela tempestade de sexta-feira. Estima-se que destas, 2 mil famílias sejam de baixa renda e aguardam pelo auxílio municipal.
Agentes da Secretaria de Assistência Social e da Defesa Civil realizam, desde a tarde desta segunda-feira, um cadastramento individual das casas atingidas pela chuva de granizo. A prefeitura trabalha no levantamento dos estragos e no cadastramento das famílias prejudicadas e planeja decretar situação de emergência ainda esta semana.
O secretário de Obras, Pedro Elias Leão Nunes, afirma que o maior problema no momento é a dificuldade em encontrar materiais de construção. O município ficou sem lonas e o estoque se esgotou, inclusive, nos municípios vizinhos.
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